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FAQ

PERGUNTAS FREQUENTES

O que é Anestesia?

Anestesia consiste na administração de medicamentos para gerar um estado reversível de imobilidade e de total ausência de quaisquer das sensações: dor, pressão, temperatura ou sentidos (visão, audição, paladar, olfato ou tato). Pode ser administrada para a realização de uma cirurgia ou de um exame, curativo ou diagnóstico. É classificada em GERAL, isto é, para o corpo todo; ou PARCIAL, também conhecida como LOCO-REGIONAL, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, o paciente ficará dormindo; já numa anestesia loco-regional ele poderá ficar dormindo ou acordado, conforme o caso. Em ambas as situações, o médico ANESTESIOLOGISTA OU ANESTESISTA vigiará as funções dos órgãos vitais do paciente, durante o tempo que se fizer necessário, e providenciará para que o organismo reaja com segurança ao procedimento.

A Anestesia Geral ou Loco-Regional dura o tempo necessário para que seja realizado o exame ou

a operação, oferecendo ainda ausência de dor por tempo variável após o procedimento, isso vai depender do anestésico empregado. Atualmente, o anestesiologista dispõe

de conhecimentos e métodos que permitem abolir toda a dor durante o pós-operatório.

A anestesia, seja ela Geral ou Loco-Regional, deve ser realizada somente pelo médico anestesiologista. O médico para se tornar um anestesiologista, deve fazer treinamento nesta especialidade, por um período de, no mínimo, três anos em um dos Centros de Ensino e Treinamento credenciados pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Estes médicos não só aplicam a anestesia, como também cuidam de todos os sinais vitais do paciente durante o procedimento cirúrgico ou exame, até que ele desperte completamente da anestesia. Além disso, o paciente só voltará para o quarto quando houver segurança de que não haverá risco de vida ou acidentes, quer tenha ou não acompanhantes. O anestesiologista estará ao lado do paciente, durante todo o tempo da cirurgia, exclusivamente para cuidar dele, apesar de o mesmo não perceber ou se recordar.

O anestesiologista ou anestesista é quem vigia o organismo do paciente e o mantém funcionando em equilíbrio, controlando pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco, respiração, temperatura corporal e outras funções orgânicas importantes. Assim, ele é um verdadeiro guardião da vida do paciente, durante e logo após um procedimento cirúrgico ou exame sob anestesia.

Existem diversos tipos de anestésicos gerais e locais. Todos proporcionam anestesias adequadas. A escolha deve variar conforme o tipo de cirurgia, a duração prevista e as condições físicas e emocionais do paciente. No caso de uma Anestesia Loco-Regional, ele receberá uma injeção em alguma parte do corpo e, além disso, uma veia será puncionada previamente para administrar soro e outros medicamentos. No caso de Anestesia Geral – que fará o paciente dormir – os anestésicos serão injetados junto com o soro na veia ou ele respirará um gás através de uma máscara, o que também produzirá sono profundo. Em qualquer tipo de anestesia, terá sempre um soro ligado a uma veia. Após avaliar as condições clínicas do paciente, seus exames pré-operatórios e a cirurgia/exame proposto, o anestesiologista, usando seus conhecimentos, escolherá, sempre com o consentimento do paciente, o melhor anestésico para cada caso em particular.

O paciente pode conversar sobre a anestesia com o médico que vem o acompanhando.

Porém, somente durante a consulta com o anestesiologista é que todos os esclarecimentos poderão ser detalhados, chegando-se a uma decisão final sobre o melhor tipo anestesia. Mas é preciso tomar cuidado com informações recebidas de leigos ou de pessoas não-especializadas, pois muita fantasia e desinformação existem sobre a anestesia.

Cerca de 234 milhões de cirurgias são realizadas anualmente no mundo. É cada vez maior o interesse com a segurança do ato anestésico e a consulta pré-anestésica surge como atividade importante e amplamente recomendada, utilizada como medida preventiva para o surgimento de uma complicação. As complicações relacionadas à anestesia representam um relevante fator de preocupação para pacientes e equipe anestésica. É necessário avaliar este processo, procurando melhorar a qualidade do serviço prestado e proporcionando maior segurança para o ato anestésico. A consulta pré-anestésica, caso seja feita em condições ideais, pode fornecer muitas vantagens, entre as quais, aumentar a segurança do paciente, reduzir os custos, a lista de espera para cirurgia, o tempo de internação, previsão e viabilização de unidades de terapia intensiva ou outros recursos. Trata-se de uma consulta médica semelhante a que o paciente realizou com o médico que vai operá-lo, porém é voltada para aspectos importantes do ponto de vista anestésico. Na consulta, o anestesiologista faz um questionário visando obter do paciente informações sobre patologias associadas (cardíacas, pulmonares, renais, etc.), uso de medicamentos ou drogas ilícitas, alergias, cirurgias anteriores, dentre outros dados relevantes. São verificados também os sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, ausculta pulmonar) e os resultados dos exames laboratoriais pré-operatórios. É o momento de receber as últimas orientações antes da cirurgia, de eliminar os temores, caso os tenham, e aproveitar para retirar todas as dúvidas. É neste momento também que o anestesiologista explica como deverá acontecer a anestesia para aquele exame ou cirurgia que o paciente será submetido e que o paciente tem contato com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para aquele procedimento. Algumas vezes o TCLE é assinado durante a consulta e em outras é levado para casa para ser devolvido no momento da internação. Em todos os casos o paciente só deve assinar quando tiver suas dúvidas sanadas e se sentir seguro para a realização da anestesia.

O paciente tem o direito de escolher o anestesista, como teve o direito de escolher o cirurgião ou o médico assistente. Normalmente, porém, os hospitais possuem Serviços de Anestesia ou o cirurgião escolhido já trabalha com uma equipe que o atende normalmente, 24 horas por dia. O dia, o horário e o local para a realização da cirurgia serão decididos entre paciente e cirurgião. Posteriormente, a enfermagem do centro cirúrgico do hospital escolhido para a cirurgia será comunicada e, por sua vez, entrará em contato com o serviço de Anestesia.

Na noite anterior ou cerca de uma hora antes da intervenção cirúrgica, dependendo do dia e do horário da internação, é provável que o paciente receba algum comprimido ou injeção de sedativo, para tornar mais confortável o transporte e a chegada à Sala de Operações. É comum que essa medicação cause amnésia anterógrada, ou seja, esquecimento de parte ou todo o procedimento antes e durante a cirurgia.

A realização do tempo de jejum adequado é essencial para a segurança do ato anestésico. Pacientes adultos devem realizar sua última refeição oito horas antes do horário programado para a cirurgia. É permitido beber líquidos como água, suco sem resíduos ou café preto até 2-3 horas antes.

Não deixar de tomar os medicamentos de uso regular (anti-hipertensivo, insulina, etc), a não ser por orientação expressa do médico assistente ou do médico anestesiologista. O paciente não deve omitir e nem negar os nomes de todos os remédios utilizados regularmente; enumerando especialmente aqueles a que se tem ALERGIA.

Deve-se remover da boca quaisquer dispositivos dentários removíveis como próteses de qualquer tamanho. Não utilizar cosméticos ou produtos de beleza no dia da cirurgia, deixe-os em casa. Não levar para o hospital, muito menos para o Centro Cirúrgico, objetos tipo anéis, pulseiras, relógios, brincos, como também retirar alfinetes, grampos de cabelo, perucas, cílios postiços e outros objetos desnecessários.

Não mastigar goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, possibilitando maior incidência de vômitos durante e após a anestesia.

Quando termina a cirurgia, o Anestesiologista suspende os anestésicos e se inicia o processo da recuperação da consciência ou regressão da anestesia. Isto pode demorar alguns minutos ou algumas horas, dependendo da duração, do tipo anestésico aplicado e do metabolismo orgânico de cada paciente. Durante este tempo de recuperação, o paciente estará sob os cuidados de uma equipe qualificada para evitar complicações e problemas pós-anestésicos e irá para uma Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), até a recuperação. Somente quando estiver completamente desperto ou recuperado é que o anestesiologista dará autorização para que seja levado ao leito.

O que vai sentir após a anestesia depende muito da cirurgia, do tipo de

anestesia, das condições físicas, dos remédios que o paciente está tomando ou tomou, enfim, vários fatores estão envolvidos no processo. Graças às técnicas modernas

de anestesia, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a se sentir mal, o que é aceitável. O que deverá ser ressaltado é que, provavelmente, não sentirá

nada nem se lembrará de nada. O anestesiologista zelará para que, dentro do possível, o melhor conforto seja assegurado.

Atualmente, os acidentes ou complicações de uma anestesia são muito raros. Com medicamentos, instrumental e técnicas modernas, o anestesiologista consegue reduzir ao máximo os riscos de acidentes anestésicos, mas é claro, que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores de risco algumas vezes imponderáveis ligados não só à anestesia, como à própria cirurgia e às condições hospitalares. De qualquer maneira, o anestesiologista, além do conhecimento e da especialização médica, emprega toda a sua perícia e a experiência clínica para o sucesso completo da operação a que o paciente está se submetendo. Para a maior segurança, os hospitais modernos contam com equipes e equipamentos próprios para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves incontornáveis.

Porque muitas vezes as informações que possuem não foram tão esclarecedoras quanto àquelas que são divulgadas, por exemplo, acerca de viagens aéreas. Tal como os voos são realizados aos milhares e sem acidentes, também diariamente inúmeras anestesias são aplicadas em todo o mundo, com toda a segurança. Por comparação, pode-se afirmar que, tal como os perigos das viagens aéreas, os riscos da anestesia são bastante reduzidos. Ainda comparando, sabemos que os meios de divulgação ampliam os eventos relativos a um acidente aéreo; do mesmo modo, publicam com alguma ênfase os casos em que ocorrem acidentes anestésicos. Assim se explica o porquê de muitas pessoas terem medo de viajar de avião. E porque outras ainda têm receio de se submeter a uma anestesia. É por isso que o paciente deve exigir que somente um anestesiologista qualificado faça o procedimento.

O anestesiologista é o GUARDIÃO DA VIDA DO PACIENTE durante a operação ou o exame sob anestesia. É fundamental confiar nele e na equipe. Lembre-se de que milhares de pessoas confiam suas vidas aos pilotos e comandantes de aeronaves em viagens aéreas por todo o mundo, e da mesma maneira outras tantas milhares confiam nas equipes cirúrgicas que cuidam delas nas Salas de Operações. A sua confiança é a melhor recompensa para o anestesiologista e para o sucesso do procedimento cirúrgico, por isso, deve ter início ainda no primeiro contato, ou seja, na consulta pré-operatória.

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